quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O poder da comunhão na vida da igreja

Texto: Salmo 133

Nesse jejum nós queremos orar pela igreja. Vamos orar pelo mover de Deus entre nós. Sabemos que o mover de Deus passa pela unidade, assim vamos orar pela igreja e pela nossa vida de comunhão. Já somos uma igreja em célula, mas ainda temos que avançar muito para sermos um lugar de expressão viva do amor de Deus.
Por incrível que pareça o Novo Testamento fala muito mais de comunhão do que de evangelismo. Normalmente uma pessoa decide-se por uma igreja pela acolhida que lhe é dada. Ninguém consegue ficar numa igreja, onde não faz amizades. O cristianismo é sobretudo relacionamento.
A amizade é a maior ponte para o evangelismo. Uma pesquisa realizada pelo Instituto John Haggai mostrou as formas como as pessoas se convertem nos países do terceiro mundo. (ver slide)

No Salmo 133 lemos a respeito do poder da comunhão no meio do povo de Deus.
Por quê devemos viver em Comunhão?

1. A comunhão alegra o Senhor - Sl 133:1
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl. 133:1). Essa é a exclamação de alegria do Senhor a respeito do seu povo. O Senhor habita no meio da comunhão do seu povo. “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf. 3:17).
Nada entristece mais a Deus do que a divisão no meio dos seus filhos.

2. A comunhão libera poder - Sl 133:2
“É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes” (Sl. 133:2)
O óleo precioso do Espírito de Deus desce da cabeça. Evidentemente somente aqueles que estão conectados à cabeça desfrutam do óleo fresco da unção. Nesses dias queremos experimentar esse óleo enquanto jejuamos juntos em comunhão.
O Espírito Santo é o poder de Deus e este poder está em você. O Espírito Santo é a unção de Deus sobre nós. Mas quando estamos juntos em comunhão essa unção é potencializada e o seu poder pode ser liberado de forma tremenda sobre nós.
O óleo representa a unção na Palavra de Deus. O azeite era um elemento muito versátil no mundo antigo, ele servia para virtualmente qualquer coisa. O azeite simboliza a provisão completa da unção. O fato do Salmo 133 nos dizer que a comunhão libera o óleo é muito precioso. Quando estamos unidos aos nossos irmãos esse óleo desce da cabeça que é Cristo e alcança todos os membros.
O uso do óleo entre o povo de Israel é um retrato claro da provisão completa da unção para o povo de Deus hoje. Tudo isso vem sobre nós porque estamos unidos aos irmãos na agradável comunhão do corpo de Cristo.





a. O óleo é Alimento
A primeira utilidade básica do azeite era para cozer os alimentos e na verdade ele mesmo é um alimento. No mesmo princípio nós precisamos de receber uma porção da unção de azeite do céu como alimento periodicamente. Quando deixamos de alimentar desta unção somos enfraquecidos e nos sentimos incapazes de fazer a vontade de Deus. A unção portanto é alimento. Você sabia que a comunhão nos alimenta? Sim, a comunhão libera o óleo que nos nutre.

b. O óleo nos limpa
A segunda função vital do azeite nos dias antigos era para se fazer sabão. A unção do azeite também tem a função de limpar e purificar as nossas vidas. Quando digo purificar não me refiro propriamente à purificação do pecado, mas à purificação da sujeira do mundo. A morte do mundo nos contamina e nos faz ficar insensíveis a Deus. A unção então nos purifica desta poeira da carne que nos contamina. Todos nós testificamos que quando estamos na comunhão dos irmãos nossos pés são lavados da poeira do mundo.

c. O óleo é Combustível
As lamparinas do mundo bíblico eram mantidas acesas usando o azeite como combustível. No mesmo princípio nossa luz somente pode brilhar diante do mundo se houver o azeite do céu em combustão dentro do nosso espírito e esse azeite vem sobre nós na comunhão dos irmãos. Cada vez que nos reunimos devemos esperar uma medida do combustível celestial sobre nós.

d. O óleo é para uso sacerdotal
O azeite também era usado pelo sacerdote para ungir e consagrar pessoas e coisas a Deus como também pelo médico como remédio. A unção é também para consagração. O propósito de Deus somente pode ser cumprido por meio da unção. O suprimento de Deus para as nossas vidas vem somente pela unção e todo jugo do pecado pode ser quebrado e destruído pelo poder da unção. Quando estamos em comunhão os jugos do pecado e do diabo são quebrados e experimentamos o refrigério de Deus.

e. O óleo cura
Um aspecto importante da unção está em Tiago 5:14 que manda ungir os enfermos para serem curados. Há cura disponível para o povo de Deus na comunhão dos irmãos. O óleo da cura é liberado quando estamos juntos e ministramos uns aos outros.
Sabemos que o óleo do Espírito é o suprimento completo de Deus, mas ele é liberado quando os irmãos vivem unidos em comunhão.
A comunhão é algo realmente poderoso. Paulo chega a dizer que a igreja de Corinto estava doente por que não entendiam a comunhão. “Pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem” (I Cor. 11:29-30). Se a falta de comunhão traz doenças sabemos que a comunhão produz tudo isso que já mencionamos: alimento, purificação, combustível, libertação e, principalmente, cura.







3. A comunhão é restauradora - Sl 133:3
No verso 3 lemos que a comunhão “é como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião”. O orvalho é símbolo da presença restauradora de Deus. Em Oséias 14:5 lemos que o Senhor mesmo será como um orvalho para Israel.
O orvalho nos fala de refrigério e frescor. De uma forma discreta, ele cai silenciosamente durante a noite, mas faz regar toda a terra. Em Êxodo 16:13 notamos que o maná caía com o orvalho. Se compararmos com o Salmo 133, vamos notar que o orvalho é a graça de Deus sobre nós. Em Lamentações 3:22-23, lemos que as misericórdias do Senhor se renovam à cada manhã. Isso também nos lembra do orvalho. É na comunhão dos irmãos que experimentamos a graça e o amor de Deus como o orvalho sobre nós.

4. A comunhão traz a bênção - Sl 133:3
Finalmente o Samo diz: “Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre”.
Um aspecto vital da bênção de Deus é que ele libera a sua vida, a igreja cresce e as células se multiplicam. Uma igreja abençoada certamente é uma igreja que cresce. Eu sei que é um paradoxo: estamos jejuando pela comunhão e unidade para que venha a multiplicação.
Onde há união, ali Deus ordena a sua bênção e a vida para sempre. Deus já tem ordenado a vida entre nós, basta que sustentemos a unidade da comunhão entre os irmãos.
Em nenhum outro lugar se fala mais de multiplicação e crescimento dos discípulos da igreja como nos primeiros 15 capítulos de Atos, mas também em nenhum outro lugar se fala tanto a respeito da comunhão e da unanimidade que havia entre os irmãos. A comunhão foi o segredo do crescimento.
Não precisamos de métodos ou estratégias mirabolantes para levar a igreja crescer, precisamos apenas remover os entulhos que estão bloqueando o seu crescimento. Deus já ordenou a bênção e haverá muita vida entre nós.

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Adilson Silva é casado com Aline Soares de Souza Silva com quem tem dois filhos, Lucas e Lara. Pastor da Igreja Batista Colheita, Adilson cursou o básico em teologia pelo Instituto Bíblico Ebenezer (IBE) pela Igreja Assembléia de Deus ministério de Madureira, fez dois anos do Curso Bacharel em Teologia na Faculdade Teológica da Pavuna, tendo que parar no segundo ano de curso para responder um chamado do Senhor para São Bernardo de Campo (SP), hoje ele estar cursando o terceiro ano do curso bacharel em teologia na FABC em São Bernardo do Campo. Antes de começar o trabalho com os Radicais Livres Colheita trabalhou na igreja Assembléia de Deus de Costa Barros do ministério de Madureira, onde foi consagrado ao diaconato e foi vice dirigente da igreja Assembléia de Deus do Jardim Independência, sub congregação de Costa Barros e congregação de Madureira, hoje ele é pastor da igreja batista colheita tendo desempenhado um excelente trabalho como pastor presidente dos Radicais Livres Colheita (Jovens) também exercendo a função de presidente da Escola de Ministérios Colheita que tem como principal meta ‘’Formar Vencedores’’.